CONCEITO


(Homo)lucis

(Homo)Lucis revolve entre a dualidade entre o bem e o mal, a guerra e a paz, a luz e a escuridão, poder e sobrevivência. A coleção deposita esperança de volta à humanidade sob a premissa de que é possível esta consertar tudo o que destruiu. Os próprios indivíduos são vistos como agentes de mudança, sendo que estes devem encontrar felicidade no mesmo sítio onde a perderam. Aqui as figuras alegóricas dos cavaleiros do Apocalipse são a inspiração para o conceito da coleção sob os conceitos de morte, fome, guerra e peste. Feixes de luz representam a luta da sociedade, da mudança e do bem que vai prevalecer sobre todos os presságios de destruição.

It's okay not be okay

It's okay not be okay, e está mesmo tudo bem, a vida é feita de altos e baixos, se não era aborrecido, e não valorizamos o bom sem experienciar o mau. O incentivo do assumir e curar para nos reconstruir, uma reidentificação da nossa identidade e da nossa jornada de autoconhecimento e procura daquilo que nos incendeia a alma. A própria coleção funciona como um manifesto, alimentando a mudança para uma evolução de pensamentos sociais. Uma coleção que evoca e encoraja os gritos de ajuda que suprimimos para dentro, uma alegoria à saúde mental tão querida para e por todos nós. A própria paleta de cores utilizada visa influenciar positivamente o cérebro com cores remetentes à tranquilidade e estímulos. A coleção é constituída por vinte e cinco coordenados dentro dos segmentos de casual, urbanwear e cocktail que visam evidenciar a silhueta feminina, aumentando a confiança própria enquanto comunicamos a nossa identidade.

Recordar-te

Recordar-te é inspirada na memória sensorial e nostálgica e, por consequente da mesma, o apego emocional que se tem por certos objetos e peças/materiais. Memórias fragmentadas lembram sensações felizes e o mesmo acontece com as peças em questão, a valorização daquilo que já nos fez tão felizes embora se encontre gasto no momento presente e o desejo de que estas peças um dia encontrem as nossas heranças futuras, obtenham mais do que somente uma vida linear e curta. Esta coleção é caracterizada pelo o uso de elementos chave como cordas e correntes, bolsos, a desobstrução de peças, transformando as mesmas em algo diferente através de técnicas como o patchwork. A coleção é constituída por vinte e cinco coordenados dentro dos segmentos de conceptual, casual, urbanwear e cocktail.

Imperfect Perfection

Perfeição, padrão, diversidade. O universo de perfeição fugaz desta coleção foca-se na ausência perpétua da mesma. A coleção Imperfect Perfection divide-se em três segmentos, casual, urbanwear e cocktail. Os coordenados e acessórios promovem o conforto recorrendo à utilização da harmonia como princípio de coleção e à assimetria através de jogos de proporções aliados à elegância e irreverência. Veste-te com aquilo que te dá confiança de forma livre e despojada de incertezas, não tentes caber em roupa, arranja roupa que caiba em ti e que ainda te favoreça de forma audaz e evidente. Os melhores acessórios que acabamos por ter são as nossas maiores inseguranças, algo que nos diferencia dentro de uma multidão de fotocópias padronizadas, algo que nos dá uma história para contar, essência e personalidade. Estamos munidos de armas contra a mediocridade e constantemente em busca da mesma em prol de um fim desnecessário e impossível, a perfeição.

Physis

Physis nasce de uma desconstrução da temática de mudança sobre a plena harmonia do ser humano com a natureza numa relação de consonância. Onde a natureza trabalha com o mesmo em conjunto para uma relação íntima de vantagem para ambas as partes, na premissa de que ambos precisam um do outro para sobreviver. De facto, ao pensar bem, nós somos a natureza e, sempre que a maltratamos, fazemos o mesmo com nós mesmos. Ambos nos encontramos em movimento e transformação constante, nascemos e renascemos e tudo volta para onde de tudo veio. Os materiais utilizados no decorrer da coleção são alusivos às texturas da natureza e visam espelhar a vida na mesma explorando os conceitos de vegetação, organismo, reconstrução, decomposição e degradação numa paleta de cores repleta de referências naturalistas.

Vestigium Vitae

Nada mais do que a beleza da passagem do tempo, ou será o medo desta mudança? Degradante para alguns e desejada por multidões devido ao simples facto de que em análise furtiva esta significa vida alongada e experiência. Rostos cansados de tanto sorrir e franzir a sobrancelha, as cicatrizes deixadas por brincadeiras arriscadas e o conhecimento inimaginável para quem não viveu ainda o suficiente. A rugosidade do tecido mimetiza a da pele pouco elástica e atribui valor à mesma. A coleção é composta por vinte e cinco coordenados com fortes texturas e formatos únicos, promovendo técnicas que combatem o desperdício têxtil dentro de uma paleta de cores neutras que contrastam tons frios e quentes.

Tabula Rasa

Focada na transformação da sociedade atual e na revolução ambiental, a coleção Tabula Rasa retrata um mundo em transição sob um olhar esperançoso e ativista. Será que a dita humanidade um dia prestará atenção ao planeta ou vai continuar a juntar o lixo todo no orgânico com a desculpa de que “os lixeiros misturam tudo”, 3 se calhar os lixeiros somos só nós, será verdade? Não importa, o mundo precisa de mudança. Os coordenados estão dentro dos segmentos de casual, urbanwear, cocktail e conceptual upcycling e são uma ode à vida terrestre como a deveríamos conhecer, a natureza está sempre presente como elemento de conexão de cada coordenado e os conceitos-chave sempre tidos em conta para cada coordenado são o desejado conforto, ativismo e a utilização do equilíbrio para promover harmonia à coleção.


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