CONCEITO


GRUPO1: ÊXODO 
Ana Cristina Pereira Salgado 
Ana Rita Fonseca Leitão 
Mariana Raquel Lopes Neto Martins 
Catarina Manuel Machado Malheiro de Magalhães 
Catarina Sofia Oliveira Rodrigues 


(...) A cada suspiro que dou, o mundo muda a meu redor, o ar fica mais rarefeito e a visão mais turva. Não consigo ver concretamente tudo aquilo que me rodeia, tamanho é o meu sufoco e a minha angústia… Mas também não preciso. Eu sei que tudo aquilo que tínhamos desapareceu e agora só resta o FIM. A fuga é o único caminho para a sobrevivência.”

Com o conceito “Êxodo”, representa-se uma história hipotética e extrema, que se pode tornar real se a sociedade não mudar os seus comportamentos consumistas e poluentes, que evidencia, de forma radical, a falta de ar, num mundo onde ninguém consegue respirar, num planeta completamente destruído. Assim, projeta-se um cenário ficcional que desencadeia o abandono do planeta à procura de ar. Pretende-se mostrar a evolução dos tempos, começando por uma época próspera e civilizada, onde a humanidade vive em harmonia com a terra e tudo o que a rodeia. Posteriormente, passar-se-á por uma época em que os problemas ambientais e as consequências do egoísmo e ganância humana se começarão a revelar e a ruína se começará a instalar. De seguida, virá o momento apocalíptico, no qual já não resta nada, apenas desgraça e destruição, onde os restantes sobreviventes lutam contra a própria decadência e fim. 
Consequentemente, chegar-se-á a uma fase em que a única solução será a fuga, o ÊXODO, para outros mundos, outras realidades e outras vivências, remetendo para o futuro e para o avanço tecnológico e civilizacional.

Texto da autoria do grupo



GRUPO 2: CHERNOBYL
Vanessa Monteiro 
Gabriela Oliveira 
Inês Costa 
Maria Beatriz Ferreira 
Pilar Pastor 
Sofia Cruz 

O conceito desta coleção une as duas atividades – radiação e mutação – e será apresentado sob forma de protesto, devido à quantidade de poluição existente no ar que respiramos – o que, por vezes, é extremamente nociva para o Homem, tendo como suporte estudos e pesquisas realizados relativamente ao catastrófico acontecimento que sucedeu na noite de 25 para 26 de abril de 1986 – a explosão nuclear em Chernobyl, Ucrânia. 
Pretende-se fazer uma crítica aos responsáveis destas terríveis ocorrências, utilizando a moda como meio de comunicação. Com o conceito, é pretendido apresentar o lado negativo do mundo em que vivemos, fazendo uma critica social e tentando apelar à preocupação ambiental, por parte do consumidor.
Texto da autoria do grupo



GRUPO 3: EXITIUM
André Renato Rodrigues da Costa 
Catarina Ferreira Moreira 
Lara Farias Morais
Mariana De Feio Alves Moutinho De Carvalho
Numa época em que o planeta atravessa uma crise grave no meio ambiente, o tema rapidamente nos levou a uma visão triste, mas real do que está a acontecer aos pássaros que nele habitam. Desde a poluição propriamente dita do ar, do abate das árvores (e dos ninhos nelas existentes) e da alimentação que já contém plástico, estes animais estão a correr sérios riscos. O grupo decidiu assim usar, os mesmos como uma inspiração para passar uma mensagem urgente e um aviso à sociedade da importância das aves no equilíbrio dos ecossistemas, servindo também como uma comparação do que pode acontecer a todos os seres se a atitude face ao ambiente não mudar rapidamente. 
Por fim, chegou-se ao conceito final a ser abordado, pretende-se que a coleção transmita a mensagem de que o ser humano deve mudar de atitude para salvar não só os pássaros, mas sim todos os seres do planeta terra que aos poucos já têm sofrido consequências ao longo dos anos. 
Texto da autoria do grupo




GRUPO 4: POISON FOG
Adriana Vale de Sousa 
Bárbara Viana Temporão 
Carlota de Matos Caçador 
Joana Patrícia Antunes Borlido 
Rodrigo Magalhães 

O principal foco do conceito é a contaminação do ar. A maior concentração de gases poluentes encontra-se em espaços urbanos e industrializados, onde ocorre maior acumulação e estagnação dos mesmos. A este fenómeno dá-se o nome de SMOG. A palavra consiste na junção das palavras “smoke” (fumo) e “fog” (nevoeiro). Apesar de o ar normalmente ser transparente, o grupo procurou interpretar o conceito como sendo uma forma de atribuir cor a algo que é (tipicamente) invisível. 
O ritmo de destruição de um meio tão essencial, leva a pensar que a humanidade está a caminhar a passos largos para um futuro com um cenário apocalíptico, onde o ar pode vir a tornar-se irrespirável, levando a viver num sufoco generalizado, onde o caos e os excessos das cidades cairão sobre os seus habitantes criando ambientes claustrofóbicos e asfixiantes, onde a atual atmosfera se tornará num enorme nevoeiro venenoso. 
A coleção “Poison Fog”, que remete para a emergência dos fenómenos que ocorrem a uma escala colossal, tenta fazer uma chamada de atenção para o perigo iminente que está a ser provocado pelos seres humanos. Mais do que uma coleção de moda, todas as criações são uma tentativa de consciencialização para a urgente mudança de comportamentos e estilo de vida.
Texto da autoria do grupo



GRUPO 5: CHEIO/VAZIO 
Ana Mourão 
Bruno Pimental 
Charlotte Busch
Crispim Silva
Fernanda Souza
João Teixeira

O conceito cheio/vazio, transpõe a dicotomia da presença ou ausência de ar. A saturação do ar pode ser equiparada a um balão, onde o ar inserido é móvel, volumoso e livre, enquanto que a ausência de ar representa o estático, suprimido e imóvel. Desta forma, o controlo do ar permite a expansão e a contração do balão. Esta dualidade é senso comum pois todos nós conseguimos perceber quando um objeto é abastecido, ou não, de ar. Para o entendimento do conceito, a concentração do ar traduz a dualidade do cheio e do vazio, ou seja, do saturado e do vácuo, respetivamente. Tudo aquilo que nos rodeia é influenciado pela presença e ausência de ar. A sua inserção num balão, influencia o volume do mesmo, ou seja, este expande na sua existência e contrai na sua inexistência. Na presença de vácuo o balão contrai, condicionando o seu tamanho. Este elemento regula o aspeto de tudo aquilo que nos rodeia. O ar traduz volume enquanto que a inexistência do mesmo afeta o comportamento das propriedades intrínsecas da matéria, comprimindo-a. Quando um objeto é submetido a vácuo este é sugado, tornando-se austero, compactado e extorquido como é o exemplo dos alimentos embalados em vácuo dos supermercados. 
Em suma, o conceito cheio/vazio explora a forma, o volume e o comportamento das coisas perante a presença e ausência de ar. O ar limita o formato de tudo aquilo que está presente no mundo e é incondicional à existência da humanidade. 
Texto da autoria do grupo




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