O evento “PATRIMÓNIO | Traje-Moda-Design - Círculo de discussão em museologia” tem como objetivo promover o debate entre profissionais e investigadores, e dar a conhecer as diferentes perspetivas do patrimônio e da museologia pela temática do traje, da moda e do design. Também se procura promover a interação entre as diferentes áreas e profissionais envolvidos no tema. Nesta primeira edição é dada a palavra a brasileiros e portugueses numa iniciativa recente nesta temática e em comemoração ao Ano Brasil Portugal.

Faremos a pré-abertura do CIMODE com este evento que ocorrerá às 16 horas do dia 4 de Novembro, no Instituto de Design (Rua da Ramada, nº 52-68), antes do nosso cocktail de boas vindas!

 

Nossos convidados

Rita Andrade: Professora Adjunta no Programa de Pós-graduação em Arte e Cultura Visual e do Bacharelado em Design de Moda da Faculdade de Artes Visuais/ Universidade Federal de Goiás (desde 2006). Doutora em História pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (2008). Mestre em História dos Tecidos e do Vestuário/ Universidade de Southampton, Reino Unido (2000). Cursou Museologia (lato sensu) pelo Instituto de Museologia de São Paulo - FESP (1996). Bacharel em Moda pela Universidade Anhembi Morumbi, SP (1995). Membro do Conselho Editorial da revista Dobras (desde 2007) e pesquisadora convidada dos Grupos de Pesquisa: Comunicação, Comportamento e Estratégias Corporais , do Instituto ETHOS (www.ethos.com.br); NIO - Núcleo Interdisciplinar de Estudo da Imagem e doObjeto (UFRJ) e Moda, Cultura e Historicidade (SENAC/SP). Membro de Comite Científico do Colóquio de Moda e do CIMODE - Congresso Internacional de Moda e Design. Membro do Conselho Consultivo da ABEPEM – Associação Brasileira de Estudos e Pesquisa em Moda. É associada ao Costume Committee/ICOM. Foi editora da Fashion Theory - a revista da moda, corpo e cultura, edição brasileira (2002-2006). Coordenou os cursos de Bacharelado em Design de Moda da FAV/UFG (2008-2009) e da Universidade Anhembi Morumbi (2002-2004). Participou como autora da premiada publicação internacional Berg´s Encyclopaedia of World Dress and Fashion (2010). Investiga especialmente a história da indumentária (artefatos e imagens), sua patrimonialização e inserção na cultura contemporânea.


Maria Claudia Bonadio: Pós-doutoranda no Museu Paulista da Universidade de São Paulo e professora do Centro Universitário Senac. Atualmente desenvolve a pesquisa "Moda é coisa de museu? O design de moda nos museus de arte" com financiamento do CNPq. É autora do livro "Moda e Sociabilidade: mulheres e consumo na São Paulo dos anos 1920" e ao lado de Maria de Fátima Mattos organizadora do livro "História e Cultura de Moda". É coordenadora do grupo Moda, cultura e historicidade do CNPq.


Maria Cristina Volpi Nacif: Professora de história da arte na Escola de Belas Artes (EBA) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) onde leciona para graduação e pós-graduação e realiza pesquisas no campo da moda e do vestuário. Fez estudos de Pós-doutorado em Ciência da Literatura (UFRJ) e Doutorado em História Social na Universidade Federal Fluminense, Niterói, Rio de Janeiro. Realiza pesquisas sobre formas vestimentares no Brasil há mais de 18 anos, desenvolvendo estudos sobre o vestuário em seus aspectos simbólicos e materiais. Foi Coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais da Escola de Belas Artes da UFRJ de 2010 a 2012. Fez parte do banco de Avaliadores – BASis do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior – Sinaes do Ministério da Educação do governo brasileiro, para avaliação de Cursos de Graduação em Design de Moda no Brasil de 1998 a 2006. Participa de comissões editoriais, bem como de associações nacionais e internacionais sobre a História da Moda, Design e Semiótica. Entre suas principais publicações estão: « O traje de João do Rio: um dândi decadente nos trópicos » IN: Revista Interfaces, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Centro de Letras e Artes, ano 17, numero 15 ( julho-dezembro 2001), Rio de Janeiro : UFRJ/CLA, 2011 – semestral. Pp. 170-181. “A aparência vestida na Coleção Ferreira das Neves do Museu D. Joao VI: relato de um processo de trabalho” IN: MALTA, Marize (Org.) O ensino artístico, a história da arte e o museu D. João VI. Rio de Janeiro, EBA/UFRJ, 2010. Pp 38-43 e “Confecção em mão-de-obra, no Rio de Janeiro, nos primeiros cinquenta anos do século XX”. IN: CASTILHO, K. Plugados na moda. São Paulo: Editor Anhembi-Morumbi, 2006. Pp.53-62.


Márcia Merlo: Doutora em Ciências Sociais – Antropologia pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (2003); mestrado em Ciências Sociais pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (1997); graduada em Licenciatura Plena em História pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (1992), graduação em Bacharelado em História pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (1990). Professora e pesquisadora do PPG em Design - Mestrado da Anhembi Morumbi. Atua como líder do Grupo de Pesquisa: Museu da Indumentária e da Moda e como coordenadora geral do MIMO – Museu da Indumentária e da Moda. É pesquisadora na Linha de Pesquisa: Design, Arte e Moda - inter-relações do Programa de Pós-graduação Stricto Sensu do Mestrado em Design da Anhembi Morumbi. Coordena os projetos de pesquisa Design e sociedade: itinerário antropológico e Design e cultura: experiências museológicas no meio digital; o Laboratório de Design da Indumentária e da Moda (LADIM); e o grupo de estudos Design, Memória & Sociedade do Mestrado em Design Anhembi Morumbi. Integra o Núcleo Docente Estruturante do curso de Bacharelado em Design de Moda e orienta projetos de conclusão de curso em Design de Moda da Escola de Artes, Arquitetura, Design e Moda da Universidade Anhembi-Morumbi. Sua pesquisa envolve os seguintes temas: teoria e história do design, metodologia da pesquisa em design, design e cultura, design e antropologia, design e moda, memória e história, etnografia, cultura brasileira.


Suzana Menezes: Diretora do Museu da Chapelaria - Doutoranda de Estudos Culturais pela Universidade de Aveiro (2010). Mestre em Museologia, pela Universidade Lusófona (2005). Licenciada em Comunicação Social, pela Universidade da Beira Interior (1995). Foi coordenadora, a partir de 1997, da Comissão de Trabalho para a instalação do Museu da Indústria da Chapelaria, coordenando o desenvolvimento de todos os projectos e equipas de trabalho de investigação e coordenando o desenvolvimento dos projectos de financiamento. Em 2005, aquando da inauguração do Museu da Chapelaria, assume as funções de directora da instituição. A partir de 2009 acumula esta função com a de chefe de divisão da cultura e turismo, tendo a seu cargo a coordenação de todas as instituições culturais da cidade (Museu da Chapelaria, Biblioteca Municipal e Paços da Cultura). Actualmente é também coordenadora dos projectos do Núcleo de Design do Calçado e Casa da Criatividade e é directora executiva de projecto da Oliva Creative Factory.
  


Clara Vaz Pinto: Diretora do Museu Nacional do Traje (Lisboa). Licenciada em História (1979) e ainda com formação académica na área da gestão e empreendedorismo cultural e formação profissional na área da gestão pública. Com formação especializada como Conservadora de Museu (1982-1984) e na área do têxtil e do traje. Trabalhou no Museu Nacional de Arqueologia (Lisboa), no Museu de Francisco Tavares Proença Júnior (Castelo Branco) e, desde 2002, no Museu Nacional do Traje. É membro da Comissão Nacional Portuguesa do International Council of Museums (ICOM), tendo integrado a Direção nos triénios 2002-2005 e 2005-2008. É membro votante do INTERCOM – Gestão de Museus, Comité Internacional do ICOM e membro do ICOM Costume.




João Alpuim Botelho:
Licenciado em História e Mestre em Museologia, com a tese Panorama Museológico do Alto Minho (FCSH UNL). Chefe de Divisão de Museus do Município de Viana do Castelo, onde é responsável por dois museus certificados pela Rede Portuguesa de Museus: o Museu de Artes Decorativas e o Museu do Traje. O Museu do Traje de Viana do Castelo é um museu etnográfico que se dedica ao estudo e divulgação do Traje à Vianesa ou “de Lavradeira”, integrando-o no ambiente socio cultural de um modo de vida agrícola tradicional em que foi originalmente usado. O traje era confeccionado pelas próprias utilizadoras, que o decoravam com elementos decorativos retirados da sua vivência, para serem usados em momentos carregados de simbolismo, onde se procuravam destacar pela beleza. A beleza e riqueza decorativa deste traje permitem que se destaque e reconheça entre os demais trajes portugueses, o que lhe conferiu um valor simbólico muito forte de Traje da Nação. A riqueza plástica dos seus motivos e padrões e o seu enorme valor simbólico permitem desenvolve olhares contemporâneos sobre esta forma de vestir tradicional, a que o museu também está atento. O Museu promove também o processo de certificação do “Bordado de Viana do Castelo”


Paulo Parra
: Doutorado em Design Industrial pela Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa, onde exerce atividade académica e é Coordenador da Área de Design de Equipamento. Foi ainda Coordenador de Design Industrial na ESAD, no IADE e na Universidade de Évora. Desenvolve atividade profissional na área do Design Industrial através de PAULOPARRADESIGN, foi Designer Convidado pela N.C.S. - NEUMEISTER DESIGN e co-diretor da associação para a sustentabilidade SUSDESIGN, assim como Consultor de Design do INETI e INEGI. Os seus projetos receberam vários prémios atribuídos por empresas como a VISTA ALEGRE, OLIVA, SONAE, SONY, ARFLEX, LG ELECTRONICS e o BEST of IF - da Feira de Hannover. O seu trabalho integrou exposições em Portugal, Espanha, França, Itália, Alemanha, Coreia, Japão e Estados Unidos, e seleccionado para Bienais como “Design for Europe” na Bélgica e da Bienal de Osaka no Japão. Em 2008 esteve representado na Expo de Saragoça através de convite do Pavilhão de Portugal. Como investigador tem publicado diferentes artigos e obras sobre Design, assim como constituída uma Colecção intitulada “Ícones do Design”, que é o núcleo central do MADE, MUSEU DO ARTESANATO E DO DESIGN DE ÉVORA – COLECÇÃO PAULO PARRA.


Organização/Mediação: Rafaela Norogrando
Investigadora do ID+ com projeto vinculado ao Programa Doutoral em Design da Universidade de Aveiro e financiado pela FCT. Mestre em Antropologia Social e Cultural pela Universidade de Coimbra iniciou sua formação na Universidade de Caxias do Sul (RS-Brasil) em Tecnologia em Moda e Estilo. Atuou por quase 10 anos como designer de produto no setor calçadista e fez outras três pós-graduações em diferentes instituições, além de participações em feiras e congressos internacionais, publicações e prémios por trabalhos desenvolvidos. www.rafaela.norogrando.wordpress.com


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